Introdução Alimentar
- Juliana Andreini
- 29 de jan. de 2023
- 1 min de leitura
Essa é uma fase muito especial, que quando bem conduzida, aumenta a
possibilidade de formar bons hábitos, que podem perdurar a longo prazo,
assim como construir uma boa relação com a comida e com o corpo, tão
essenciais para a saúde física e mental do indivíduo.
Seu início deve ser individualizado, de acordo com cada história de vida e
com os sinais de prontidão da criança, que nos mostram que ela está apta
para iniciar o processo. Em geral, isso acontece por volta dos seis meses
de vida.
Nos primeiros meses da introdução alimentar, a exposição aos diferentes
alimentos é mais importante do que sua representação nutricional, sendo
uma grande oportunidade para apresentar os alimentos nas suas diversas
formas, cheiros, texturas e sabores, e também para o aprendizado e
desenvolvimento da mastigação. Nessa fase, o leite ainda atende as
necessidades nutricionais do lactente. Após um ano de vida, o leite
sozinho, já não supre todas as suas necessidades.
Independente do método, é importante que exista uma boa interação do
bebê com a comida, para que ele desenvolva sua autonomia, além de
desenvolver os diferentes sentidos e aprender a comer de forma
consciente e não automática. Também é um momento para desenvolver o
reconhecimento sobre os sinais de fome e saciedade, fundamentais não
só na infância. Pais e demais cuidadores presentes nas refeições, podem
ser ensinados a reconhecer esses sinais e respeitá-los.
Refeições em famílias, quando possíveis, são enriquecedoras e o papel dos
cuidadores como bons exemplos, é fundamental nessa trajetória.
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