Como proteger as crianças da gripe e suas complicações?
- Michelli Rodrigues
- 22 de abr.
- 2 min de leitura

A gripe, ou influenza, é uma infecção viral respiratória altamente contagiosa, que afeta milhões de pessoas globalmente. Este vírus propaga-se facilmente através de gotículas expelidas por indivíduos infectados ao tossir, espirrar ou falar, e também ao tocar a boca, nariz ou olhos após encostar em superfícies contaminadas.
Todos podem ser suscetíveis, mas alguns grupos específicos são mais vulneráveis a formas graves da doença, incluindo crianças menores de seis anos, gestantes, puérperas, indivíduos que apresentam doenças crônicas e maiores de 60 anos,
Os sintomas da gripe, diferente de um resfriado comum, surgem geralmente de forma abrupta e podem incluir febre alta, dores musculares, de cabeça e garganta, tosse, coriza, mal-estar geral e perda de apetite, com duração média de uma semana. Em alguns casos, principalmente nos grupos de maior risco, a doença pode levar a complicações mais sérias, como a pneumonia por exemplo.
Manter crianças protegidas envolve implementar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, sono suficiente, interação regular com a natureza, e atividade física apropriadas à idade, fortalecendo assim seu sistema imunológico. Faça um acompanhamento regular com pediatra para orientação sobre todos esses pilares. A educação sobre a lavagem correta das mãos e a manutenção de uma distância segura de pessoas doentes são práticas necessárias para reduzir o risco da gripe.
A estratégia mais eficaz para prevenção da gripe é a vacinação, recomendada para crianças a partir dos seis meses de vida. Temos no Brasil vacinas inativadas que são ajustadas anualmente conforme as cepas virais prevalentes, visando maximizar a proteção contra a gripe. Em 2024, apenas 55,1% do público foi vacinado no SUS, sendo a meta estipulada pelo Ministério da Saúde de no mínimo 90%. A participação no programa de vacinação permite atingirmos a cobertura ideal, reduzindo a incidência da doença.
A vacina de 2025 é diferente de 2024, sendo a trivalente com cobertura contra 3 subtipos do vírus influenza e disponível nos postos de saúde para os grupos de maior risco como as crianças abaixo de seis anos de idade. Já a vacina quadrivalente apresenta cobertura adicional de um subtipo e está acessível nos serviços privados de vacinação, para todas as faixas etárias, a partir dos 6 meses.
Na primeira imunização da criança, recomendam-se duas doses para aquelas entre seis meses e 8 anos de idade. Nos anos subsequentes, é prevista uma dose anual.
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