Sífilis no Recém-Nascido: Entenda a Importância do Acompanhamento
- Michelli Rodrigues
- 15 de mar.
- 2 min de leitura

Durante a gestação, a mãe portadora de sífilis necessita de cuidados específicos para seu bem-estar e o do bebê. A transmissão da sífilis, conhecida como sífilis congênita, é feita pelo agente Treponema pallidum, da mãe para o feto, podendo ocorrer em qualquer momento da gestação ou estágio de doença da mãe. Isso pode levar a graves complicações como aborto ou prematuridade, embora muitos recém-nascidos não apresentem sinais evidentes ao nascer.
A infecção ocorre principalmente devido à falta de testagem no pré-natal ou tratamento inadequado da sífilis na gestante. Sem tratamento eficaz, as consequências podem ser graves, mas a sífilis é uma doença prevenível e tratável.
Crianças nascidas de mães com sífilis necessitam de uma avaliação completa ao nascer, incluindo exame físico e testes apropriados. Nem todo tratamento vai prevenir a transmissão da infecção. Para ser considerada adequadamente tratada na gestação, é necessário o tratamento completo para o estágio clínico da sífilis com benzilpenicilina benzatina, iniciado até 30 dias antes do parto e finalizado antes do parto.
Seguir o acompanhamento dos recém-nascidos expostos à sífilis com um pediatra capacitado é fundamental, pois a criança pode desenvolver sinais e sintomas posteriormente. Os testes não treponêmicos são essenciais nessa avaliação, com títulos elevados sugerindo infecção congênita. Portanto, a vigilância deve ser rigorosa, mesmo quando os testes iniciais são inconclusivos.
Os cuidados da criança com diagnóstico confirmado de sífilis congênita também é essencial, começando ainda na maternidade, sendo importante não só o tratamento como o seguimento para evitar complicações futuras. A sífilis congênita pode manifestar-se tanto nos primeiros anos de vida como mais tarde, requerendo atenção constante a sintomas sugestivos da doença e um seguimento clínico detalhado.
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