Amigdalite em Crianças: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento.
- Michelli Rodrigues
- 25 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de jan.

Amigdalite é uma inflamação nas amígdalas da orofaringe, causada majoritariamente por vírus. As bactérias também podem ser responsáveis pela amigdalite, com destaque para o Estreptococo pyogenes.
Nas faixas etárias mais jovens, como bebês e pré-escolares, é mais comum a amigdalite viral. Já em crianças escolares e adolescentes, apesar dos vírus também serem predominantes - incluindo o Epstein Barr Vírus, causador da mononucleose infecciosa - a amigdalite bacteriana é uma possibilidade a ser descartada! Identificar se a amigdalite é de origem viral ou bacteriana é importante, pois implica em tratamentos diferentes.
Os sinais e sintomas gerais da amigdalite incluem dor de garganta, dificuldade para engolir, mau hálito, febre e amígdalas inchadas, podendo ou não apresentar pus.
Nas amigdalites virais é comum a presença de sintomas de resfriado, como tosse, coriza, rouquidão e conjuntivite. Em contraste, a amigdalite bacteriana (estreptocócica) não está associada a sintomas de resfriado, mas pode vir associada a náusea, vômito, além de febre alta e dor intensa ao engolir.
O diagnóstico da amigdalite se baseia na avaliação clínica pelo pediatra, considerando a idade da criança, assim como a evolução das manifestações clínicas. Para o diagnóstico da amigdalite bacteriana, essa avaliação pode não ser suficiente, e podemos confirmar através do teste rápido para Estreptococo e a cultura de orofaringe.
O tratamento muda de acordo com a causa: medidas como repouso e hidratação são recomendadas para casos virais, enquanto antibiótico, a exemplo da amoxicilina, é prescrito para combater a amigdalite bacteriana, minimizando riscos de complicações agudas e tardias. É essencial completar o tratamento recomendado, mesmo com a melhora dos sintomas.
Em resumo, a amigdalite é uma infecção comum que diante do manejo adequado, tem um desfecho favorável. Uma avaliação é essencial para estabelecer o diagnóstico e tratamento adequados, não expondo a criança ao antibiótico desnecessário, nem deixando de tratá-la quando realmente for preciso.
Acompanhe o Blog se assuntos como esse te interessar! E se tiver na busca de um seguimento pediátrico integral e individualizado, conheça meu trabalho!
Comments