Alimentos para serem consumidos com moderação durante a amamentação.
- Michelli Rodrigues
- 7 de abr. de 2024
- 2 min de leitura

Manter uma alimentação saudável e equilibrada é crucial para a mãe durante o período de amamentação, tanto para sua saúde quanto para assegurar que o bebê obtenha os nutrientes essenciais através do leite materno.
Além disso, o sabor do leite pode ser modificado com os diferentes alimentos consumidos, o que contribui para melhor aceitação de alguns desses alimentos pelo bebê na sua introdução alimentar.
Contrapondo alguns mitos, não há alimentos estritamente proibidos, salvo em situações específicas e menos comuns. O período do puerpério já se mostra desafiador, portanto, não é preciso eliminar alimentos que trazem bem-estar!
Focar em uma alimentação saudável e monitorar qualquer sintoma no bebê são ações que podem auxiliar nas decisões alimentares.
Veja a seguir algumas recomendações para consumo com moderação e atenção:
- Cafeína: Ingerir cafeína em alta quantidade pode levar à irritabilidade e inquietude no bebê. O ideal é não exceder 300 mg de cafeína por dia, considerando que uma xícara de 50 ml contém cerca de 100 mg de cafeína.
Lembre-se de que a cafeína também pode ser encontrada em chás, refrigerantes e chocolates. Fique atenta à reação do seu bebê e avalie a redução do consumo se necessário.
- Alimentos Picantes: Podem interferir no sabor do leite materno e causar desconforto em alguns bebês, mas não é regra, portanto não ocorrerá com todos. Observe mudanças no comportamento do bebê após a ingestão desses alimentos.
- Peixes com alto teor de mercúrio: Alguns peixes como o atum, peixe-espada, dentre outros, podem conter níveis elevados de mercúrio, prejudiciais ao bebê em desenvolvimento.
O “American College of Obstetricians and Gynecologists” recomenda uma porção por semana desses peixes (não mais que 180 gramas) podendo ter um consumo maior (de 2 a 3 porções) de peixes sem alta concentração de mercúrio.
- Alérgenos comuns: Em casos de alergia alimentar do bebê, é necessário retirar o alimento da dieta materna, porém esse diagnóstico deve ser realizado de forma minuciosa pelo pediatra para evitar restrições desnecessárias.
Quando falamos em alergia à proteína do leite de vaca, por exemplo, acontece em apenas 2 a 3% dos bebês em aleitamento materno exclusivo.
- Álcool: O consumo de álcool deve ser evitado durante a amamentação, visto que pode ser transmitido ao bebê através do leite materno e causar impactos negativos.
Se houver consumo, deve ser limitado e ocorrer longe dos horários da amamentação (pelo menos 2 horas de intervalo após a ingesta) sempre em diálogo com um profissional de saúde.
É importante lembrar que cada bebê é único e pode reagir de forma diferente a certos alimentos. Caso a mãe suspeite que um alimento esteja afetando o bebê, manter um diário alimentar pode ajudar a identificar padrões e permitir uma conversa mais fundamentada com o pediatra.
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