Eritema Infeccioso: O que os Pais Precisam Saber?

Seu filho apresenta bochechas vermelhas sem ter se exposto a muito frio ou calor?

Pode ser a famosa Quinta Doença, também conhecida como Eritema Infeccioso, uma infecção viral comum na infância, referida como a quinta numa lista histórica de seis doenças exantemáticas frequentes em crianças. O agente causador é o Parvovírus B19.

Principalmente no fim do inverno e início da primavera, observamos maior incidência dessa doença entre crianças escolares.

Como identificar o Eritema Infeccioso?  

Os sintomas iniciais podem ser similares aos de outras infecções virais, e a avaliação do pediatra é necessária para o diagnóstico. É uma condição comumente benigna, manifestando-se através de erupção cutânea leve, podendo estar presente febre, além de coriza, tosse, dor de garganta, dor muscular e de cabeça.

A característica distintiva do Eritema Infeccioso é a erupção cutânea, inicialmente evidenciada pelas bochechas vermelhas, descritas popularmente como "face esbofeteada". Posteriormente, pode surgir erupção cutânea adicional no tronco, espalhando-se para braços, pernas e até solas dos pés, com ou sem prurido (coceira). Em geral, se resolve em cerca de uma semana.

A erupção pode recidivar semanas ou meses após a recuperação, especialmente se a criança ficar exposta ao calor.

Transmissão do Eritema Infeccioso:

O contágio se dá por gotículas respiratórias, com sintomas surgindo de 4 a 14 dias após exposição ao vírus. O contágio é mais provável antes da erupção cutânea, cessando após seu surgimento. Após a doença, comumente a criança adquire imunidade contra novas infecções.

Quando a criança pode voltar para escola?

Uma vez que a erupção se manifesta, a criança deixa de ser contagiosa, geralmente evoluindo para recuperação com repouso e sintomáticos. Medicação para febre ou dor pode ser recomendada se necessário.

Riscos de complicações:

Embora raro, o Eritema Infeccioso pode afetar a produção de glóbulos vermelhos, colocando em risco crianças com distúrbios sanguíneos ou imunodeficiências. Casos graves exigem cuidados hospitalares, especialmente em crianças com câncer, HIV ou anemia falciforme. Nesses casos, procure orientação médica ao notar sintomas.

Prevenção:

Principalmente medidas para higiene das mãos, e evitar contato com crianças sintomáticas, para reduzir a disseminação em ambientes como escolas.

As infecções na infância são comuns e essa é mais uma que, em geral é benigna e autolimitada.

Se deseja mais informações sobre a infância e adolescência, acompanhe o blog! E para um seguimento pediátrico ou de infectologia pediátrica, individualizado e humanizado, entre em contato!

---

AGENDAR CONSULTA