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Doença Mão - Pé - Boca: Guia Completo para Pais.

  • Foto do escritor: Michelli Rodrigues
    Michelli Rodrigues
  • 14 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de jan.


doença mão-pé-boca

A doença mão-pé-boca é uma infecção viral frequente, com alta capacidade de contágio, atingindo principalmente crianças menores de cinco anos. É causada pelo Coxsackie vírus e geralmente é benigna, com duração média de uma semana.


Como a Doença Mão-Pé-Boca é transmitida?


Pode ocorrer tanto de maneira direta entre pessoas como indiretamente. Portadores do vírus são capazes de espalhar a infecção através das fezes e contato com mãos sujas, ou por meio de secreções respiratórias, ao falar, tossir ou espirrar. A fase mais contagiosa da doença ocorre na primeira semana, após o surgimento dos primeiros sintomas.


Principais Manifestações Clínicas:


Os sinais e sintomas clínicos mais comuns abrangem febre, dor de garganta ou na boca, recusa alimentar e mal-estar, acompanhados por lesões vesiculares na boca e erupções cutâneas incluindo mãos e pés, mas que também acometem outras áreas como glúteos e membros inferiores.


A desidratação é uma complicação possível, principalmente pela dificuldade de ingestão de líquidos devido às lesões orais. O contato e seguimento com pediatra ajudará no monitoramento e intervenção nas possíveis complicações. Além disso, poucos sabem que a onicomadese - separação da unha de sua base - pode ocorrer entre três a oito semanas após a infecção e melhora gradualmente, com recuperação das unhas em aproximadamente 2 meses.


Como fazer o diagnóstico?


O diagnóstico é essencialmente clínico, através da avaliação médica, com a história clínica e exame físico.


Tratamento e medidas preventivas


Geralmente a doença é autolimitada, sem um tratamento específico para o vírus. O foco é aliviar os sintomas e evitar complicações. Em situações em que ocorre lesões orais extensas, pode ser necessária hospitalização para garantir a hidratação da criança.


A prevenção pode ser através de hábitos adequados de higiene, como lavar as mãos especialmente após troca de fraldas, e desinfetar superfícies e utensílios utilizados pela criança doente. Além disso, evitar contato com outros sintomáticos.


A doença mão-pé-boca, apesar da sua benignidade, pode trazer desconforto para a criança. Entender sua transmissão, manifestações clínicas e a importância das práticas preventivas contribui para a redução de seu impacto na saúde das crianças.


Para uma avaliação clínica e acompanhamento integral e individualizado para seu filho (a), agenda uma consulta!



 
 
 

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